Ariano Vilar Suassuna nasceu em João Pessoa (PB), em 16 de junho de 1927 e faleceu em Recife em 23 de julho de 2014.
Foi dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta, exemplo de dignidade que todos os brasileiros deveriam seguir. Exemplo de austeridade, de amor ao povo, de amor ao Brasil, de amor à cultura, de amor à ética. Professor emérito, contador de histórias e casos, palestrante admirável, homem cheio de sabedoria, esperança, alegria e bom humor.
Defendeu incansavelmente a cultura popular nordestina e a cultura brasileira em geral.
Sua última aula-espetáculo aconteceu em 18 de julho de 2014, em Garanhuns, ocasião em que falou da morte e da sua própria morte.
Era o nosso Cavaleiro do Sertão, o Iluminado!
Suassuna foi ainda o idealizador do Movimento Armorial, que entre suas manifestações abrigou trabalhos nas áreas da gravura, pintura, tapeçaria, cerâmica, escultura, poesia e também originou o Quinteto Armorial, importante grupo de música instrumental brasileiro formado em Recife em 1970. O grupo conseguiu realizar um trabalho de síntese entre a música erudita e as tradições populares do nordeste. Gravaram 4 LPs.
Em suas composições o quinteto uniu rabeca, pífano, viola caipira, violão e zabumba ao violino, viola e flauta transversal. Promoveu o diálogo entre o cancioneiro folclórico medieval e as práticas criativas dos cantadores nordestinos.
Principais obras de Ariano Suassuna:
Os homens de barro (1949)
Torturas de um coração (1951)
Auto da Compadecida (1955)
O santo e a porca (1957)
O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971)
O pasto incendiado (1945-1970)
Sonetos com mote alheio (1980)
Poemas (1999).
Leiam carta do ator Matheus Nachtergaele para Ariano aqui .
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