E eu, que faço com meu mini aquário? Lanço-o pela janela, os pequenos nadadores fritando sobre o asfalto? Já foram antes aprisionados, nasceram no cativeiro, e então kathleen ou alice poderiam tê-los.
A consciência não começa do depois para o antes!
Estou sem argumentos, confesso. E a era das metáforas já não me cativa. Olhos abertos, mente aberta, boca aberta? Fechar tudo. Danem-se os vizinhos, os espiões de prontidão, as línguas maldizentes e os ouvidos curiosos!
É, poeta... Tudo muito claro de repente. Pode não ser essa gravata o que (nos) sufoca nem o último botão superior. Na maioria das vezes é a cobrança de terceiros e sua insistência, o pseudoentendimento sobre nós e nossa dor, a chuva subliminar de intimidações.
É chegado o tempo de bastar!
Não me interessam mais conjeturas, avaliações e opiniões sobre mim!
"Que as crianças cantem livres sobre os muros
E ensinem sonho ao que não pode amar sem dor.
E que o passado abra os presentes pro futuro
Que não dormiu e preparou o amanhecer..."
(Taiguara)
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