CAOS I
Do equilíbrio
já perdeu a medida.
Do amor,
o ponto de acerto e referência.
Da vida,
a noção de ser e de estar.
Da ciência,
a possibilidade.
Restou o brilho de olhos opacos
(prejuízo dos anos)
Tímidas estrelas perdidas
No céu perdido
De auroras e desespero
No esgarçado do Tempo.
Da própria imagem,
Qual monstro das Trevas,
O que será que pensa?
O que (in)tenta e espera?
Furar-lhe as vistas,
Vazá-las de sangue?
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imagem: Google