SEM RUMO
Sou anônima e estrangeira
Sem a identidade de teus carinhos,
Canoa sem remos,
Ansiosa pelo porto de teus braços
Neste mar de silêncio e nevoeiro,
Àguas escuras, ventos contrários.
Sangra de dor esta noite à deriva,
Geme e maldiz
- n'alma e corpo -
A falta do teu amor.
imagem: Google