Às vésperas de todo novo ano acontece-nos um mergulho íntimo: corpo e mente... alma e consciência... desejos e medos... sonhos e verdades... sentimentos misturados, euforia e depressão.
Onde a Completude?
Onde a inteireza da Vida?
Onde o sentido das dores e fracassos?
Quantos porquês ainda?
Escapam os dias.
Doze meses passam.
Contam-se pó, ar, água.
Vazio.
Outro ano chega Novo, cheio votos de ventura, projetos e sonhos!
A realidade, porém, nem sempre acompanha tais auspícios e torcida.
Resta o empenho.
Resta tão-somente a vontade de Esperança.
Sua concretização é incerta.
"As lembranças têm mais poesia que as esperanças, assim como as ruínas são muito mais poéticas que as etapas de construção de um edifício". [J.Benavente]
Viremos a folhinha.
Quem sabe...
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Ao Recanto das Letras (associados e administradores), poetas e prosadores, visitantes do Kaleidoscópio Literário, companheiros de grupos literários, familiares, amigos do coração:
"Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre."
[C.Drummond de Andrade]
Que vivamos sob o Amor, a Luz, a Verdade e a Paz!
Beijos,
Kathleen