SERENIDADE I
Um fim de tarde outonal,
o sol acenando adeus,
vento sereno, levinho
o verde da grama ondulando...
Uma xícara de chá darjeeling e grissinis,
olhos deitando-se, bem lentamente,
sobre cartas e postais de viagens,
sobre a lembrança da amiga distante...
Decerto há bronzes ao longe
saudando as ave-marias,
mesclando-se ao piar
do pássaro do fim do dia.
Que dobrem também por ela
os sinos a badalar
na mais humilde capela
neste intervalo de paz.
foto: Google, sem referência.