Eu também, como tu, venho cavalgando entre nuvens e espantos, entre as brumas e penhascos. Horas frias, mãos rachadas, lábios ressecados... narinas distendendo-se para tomarem fôlego, respirarem.
Trago os cabelos cobrindo o rosto, como crina basta, que é para esconder o pranto bailarino nos meus olhos... esconder-me de mim, dos males que me faço, fixar-me em meus passos, no eco oco de cascos cansados.
Cavalgo só porque assim foi ditado e escrito... imposto!
Por ti.
Maktub!