Kaleidoscópio Literário
a expressão de Kathleen Lessa
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Meu Diário
11/01/2013 19h04
CHUVA OBLÍQUA (Fernando Pessoa)

[poema de 1914]

I

Atravessa esta paisagem o meu sonho dum porto infinito
E a cor das flores é transparente de as velas de grandes navios
Que largam do cais arrastando nas águas por sombra
Os vultos ao sol daquelas árvores antigas...

O porto que sonho é sombrio e pálido
E esta paisagem é cheia de sol deste lado...
Mas no meu espírito o sol deste dia é porto sombrio
E os navios que saem do porto são estas árvores ao sol...

Liberto em duplo, abandonei-me da paisagem abaixo...
O vulto do cais é a estrada nítida e calma
Que se levanta e se ergue como um muro,
E os navios passam por dentro dos troncos das árvores
Com uma horizontalidade vertical,
E deixam cair amarras na água pelas folhas uma a uma dentro...

Não sei quem me sonho...
Súbito toda a água do mar do porto é transparente
e vejo no fundo, como uma estampa enorme que lá estivesse desdobrada,
Esta paisagem toda, renque de árvore, estrada a arder em aquele porto,
E a sombra duma nau mais antiga que o porto que passa
Entre o meu sonho do porto e o meu ver esta paisagem
E chega ao pé de mim, e entra por mim dentro,
E passa para o outro lado da minha alma...

II

Ilumina-se a igreja por dentro da chuva deste dia,
E cada vela que se acende é mais chuva a bater na vidraça...

Alegra-me ouvir a chuva porque ela é o templo estar aceso,
E as vidraças da igreja vistas de fora são o som da chuva ouvido por dentro...

O esplendor do altar-mor é o eu não poder quase ver os montes
Através da chuva que é ouro tão solene na toalha do altar...
Soa o canto do coro, latino e vento a sacudir-me a vidraça
E sente-se chiar a água no fato de haver coro...

A missa é um automóvel que passa
Através dos fiéis que se ajoelham em hoje ser um dia triste...
Súbito vento sacode em esplendor maior
A festa da catedral e o ruído da chuva absorve tudo
Até só se ouvir a voz do padre água perder-se ao longe
Com o som de rodas de automóvel...

E apagam-se as luzes da igreja
Na chuva que cessa...

III

A Grande Esfinge do Egito sonha pôr este papel dentro...
Escrevo - e ela aparece-me através da minha mão transparente
E ao canto do papel erguem-se as pirâmides...

Escrevo - perturbo-me de ver o bico da minha pena
Ser o perfil do rei Quéops...
De repente paro...
Escureceu tudo...

Caio por um abismo feito de tempo...
Estou soterrado sob as pirâmides a escrever versos à luz clara deste candeeiro
E todo o Egito me esmaga de alto através dos traços que faço com a pena...

Ouço a Esfinge rir por dentro
O som da minha pena a correr no papel...
Atravessa o eu não poder vê-la uma mão enorme,
Varre tudo para o canto do teto que fica por detrás de mim,
E sobre o papel onde escrevo, entre ele e a pena que escreve
Jaz o cadáver do rei Queóps, olhando-me com olhos muito abertos,
E entre os nossos olhares que se cruzam corre o Nilo
E uma alegria de barcos embandeirados erra
Numa diagonal difusa
Entre mim e o que eu penso...
Funerais do rei Queóps em ouro velho e Mim!...

IV

Que pandeiretas o silêncio deste quarto!...
As paredes estão na Andaluzia...
Há danças sensuais no brilho fixo da luz...

De repente todo o espaço pára...,
Pára, escorrega, desembrulha-se...,
E num canto do teto, muito mais longe do que ele está,
Abrem mãos brancas janelas secretas
E há ramos de violetas caindo
De haver uma noite de Primavera lá fora
Sobre o eu estar de olhos fechados...

V

Lá fora vai um redemoinho de sol os cavalos do carroussel...
Árvores, pedras, montes, bailam parados dentro de mim...
Noite absoluta na feira iluminada, luar no dia de sol lá fora,
E as luzes todas da feira fazem ruídos dos muros do quintal...
Ranchos de raparigas de bilha à cabeça
Que passam lá fora, cheias de estar sob o sol,
Cruzam-se com grandes grupos peganhentos de gente que anda na feira,
Gente toda misturada com as luzes das barracas, com a noite e com o luar,

E os dois grupos encontram-se e penetram-se
Até formarem só um que é os dois...
A feira e as luzes das feiras e a gente que anda na feira,
E a noite que pega na feira e a levanta no ar,
Andam por cima das copas das árvores cheias de sol,
Andam visivelmente por baixo dos penedos que luzem ao sol,
Aparecem do outro lado das bilhas que as raparigas levam à cabeça,
E toda esta paisagem de primavera é a lua sobre a feira,
E toda a feira com ruídos e luzes é o chão deste dia de sol...

De repente alguém sacode esta hora dupla como numa peneira
E, misturado, o pó das duas realidades cai
Sobre as minhas mãos cheias de desenhos de portos
Com grandes naus que se vão e não pensam em voltar...
Pó de oiro branco e negro sobre os meus dedos...
As minhas mãos são os passos daquela rapariga que abandona a feira,
Sozinha e contente como o dia de hoje..

VI

O maestro sacode a batuta,
E lânguida e triste a música rompe... Lembra-me a minha infância, aquele dia
Em que eu brincava ao pé de um muro de quintal
Atirando-lhe com uma bola que tinha dum lado
O deslizar dum cão verde, e do outro lado
Um cavalo azul a correr com um jockey amarelo...

Prossegue a música, e eis na minha infância
De repente entre mim e o maestro, muro branco,
Vai e vem a bola, ora um cão verde,
Ora um cavalo azul com um jockey amarelo...

Todo o teatro é o meu quintal, a minha infância
Está em todos os lugares, e a bola vem a tocar música,
Uma música triste e vaga que passeia no meu quintal
Vestida de cão tornando-se jockey amarelo...
(Tão rápida gira a bola entre mim e os músicos...)

Atiro-a de encontro à minha infância e ela
Atravessa o teatro todo que está aos meus pés
A brincar com um jockey amarelo e um cão verde
E um cavalo azul que aparece por cima do muro
Do meu quintal... E a música atira com bolas
À minha infância... E o muro do quintal é feito de gestos
De batuta e rotações confusas de cães verdes
E cavalos azuis e jockeys amarelos...

Todo o teatro é um muro branco de música
Por onde um cão verde corre atrás de minha saudade
Da minha infância, cavalo azul com um jockey amarelo...

E dum lado para o outro, da direita para a esquerda,
Donde há arvores e entre os ramos ao pé da copa
Com orquestras a tocar música,
Para onde há filas de bolas na loja onde comprei
E o homem da loja sorri entre as memórias da minha infância...

E a música cessa como um muro que desaba,
A bola rola pelo despenhadeiro dos meus sonhos interrompidos,
E do alto dum cavalo azul, o maestro, jockey amarelo tornando-se preto,
Agradece, pousando a batuta em cima da fuga dum muro,
E curva-se, sorrindo, com uma bola branca em cima da cabeça,
Bola branca que lhe desaparece pelas costas abaixo...

 


 

Publicado por KATHLEEN LESSA
em 11/01/2013 às 19h04
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
 
09/01/2013 02h53
O AVESSO E O DIREITO (de Albert Camus, por Henrique M. Samyn)

                         

                                     [Amor e desespero de viver] 


 
"A miséria impediu-me de acreditar que tudo vai bem sob o sol e na história; o sol ensinou-me que a história não é tudo."

 

A frase acima é um excerto do prefácio que Camus escreveu em 1958, quando finalmente consentiu que seu primeiro livro, "O Avesso e o Direito", fosse relançado.
Originalmente publicado quando o autor tinha apenas 22 anos, Camus proibiu a republicação durante longo tempo precisamente por sua insatisfação com relação à imaturidade desses escritos.
Diz, no prefácio: "Os preconceitos que alimento sobre arte, a despeito de mim mesmo, impediram-me, durante muito tempo, de pensar em sua reedição".
Embora Brice Parain afirmasse que este era o que de melhor Camus havia escrito, o argelino dá-se o direito de discordar. Entretanto, em um aspecto este concorda com seu crítico: "Há mais amor verdadeiro nestas páginas do que em todas as que se seguiram".

O que já surge nos contos filosóficos de "O Avesso e o Direito" é a sempre franca reflexão sobre a existência humana que constitui a marca deste autor. Aqui Camus reflete sobre todos os temas que mais tarde se consolidaram como centros de sua obra: a solidão, a morte, o exílio, o absurdo. Entretanto, não só de dores são feitos os escritos camusianos. Reside neles também o lado solar do argelino, expresso por sua característica paixão pelo clima mediterrâneo: é a felicidade sensível, talvez o único meio de redenção humana. O mesmo homem que caminha pelo lado escuro da vida, e que mais tarde será o autor de um dos mais profundos e sinceros tratados jamais escritos sobre o lado negro do homem, "A Queda", traz em sua alma um eterno verão - o que o leva, inevitavelmente, a uma redenção através dos sentidos. "Afinal, o sol nos aquece os ossos, apesar de tudo", são as últimas palavras do primeiro ensaio literário do livro.

Albert Camus é forte demais para se dedicar a uma vida de infelicidade e tristeza, como tantos fizeram - ou fazem. Mais do que ninguém, conhecia a miséria humana, pois nela havia nascido e vivido grande parte de sua vida; entretanto, era suficientemente digno para dela extrair a matéria prima de seu estilo literário. "Sei que minha fonte está em "O Avesso e o Direito", nesse mundo de pobreza e luz em que vivi durante tanto tempo, e cuja lembrança me preserva, ainda, dos dois perigos contrários que ameaçam todo artista: o ressentimento e a satisfação" - diz no prefácio, e continua: "Eu vivia na adversidade, mas, também, numa espécie de gozo. Sentia em mim forças infinitas: bastava, apenas, encontrar seu ponto de aplicação. Não era a miséria que colocava barreiras a essas forças: na África, o mar e o sol nada custam. A barreira está mais nos preconceitos ou na burrice. (...) Mas, depois de me questionar, pude constatar que, entre minhas inúmeras fraquezas, jamais figurou o defeito mais difundido entre nós, quer dizer, a inveja, verdadeiro câncer das sociedades e das doutrinas".

O primeiro ensaio literário da obra intitula-se A Ironia.
Profunda reflexão sobre a morte e o abandono, fala ao mesmo tempo da juventude e velhice. Uma velha mulher, que em desesperada carência clama pela atenção de seus próximos, é trocada pelo cinema. Um velho que convive com os jovens, vivendo a ilusão de que recuperará a juventude perdida com eles - e, logo, entregue à solidão do abandono –, é obrigado a se defrontar com a cruel verdade. Por fim, a morte de uma velha, cujo egocentrismo fê-la crer que "o amor é algo que se exige" e que, por isso mesmo, morre esquecida em meio às suas próprias encenações, nas quais lutava miseravelmente em busca de um pouco da atenção dos que a cercavam. "Três destinos semelhantes, e, contudo, diferentes. A morte a todos, mas a cada um a sua morte". Quase se pode ouvir Camus sussurrando: que se procure o sol enquanto há tempo.

Entre o Sim e o Não é um ensaio de raízes autobiográficas no qual Camus volta à sua infância e fala sobre a necessidade da simplicidade para que bem se viva.
Entre a solidão e o passado, é necessário um desapego: "Em um certo grau de despojamento, nada mais leva a mais nada, nem a esperança nem o desespero parecem justos, e a vida inteira resume-se a uma imagem". Se a vida é feita de momentos que às vezes não significam nada, cuidemos de desvendá-los - mas sem cuidar de complicar as coisas. Camus defende que se viva com uma boa dose de realismo e de sinceridade. Se os homens tornam o mundo difícil, é nossa missão restaurar sua simplicidade original.

Com a Morte na Alma traz o tema do exílio e da solidão da viagem.
Vagando por Praga, entregue a momentos de tédio e de rotina, Camus pondera sobre o sentimento de distância e sobre a saudade de casa. Como viver, como encontrar paz, quando tudo o que há são rostos estranhos e placas cujo significado se desconhece? Entretanto, em Vicenza, o desconforto encontra um ponto de equilíbrio - a alma camusiana encontra o seu alimento: o sol. A infelicidade do espírito humano encontra-se na escuridão; diante da vastidão do mundo, pode-se encontrar o necessário à restauração de sua grandeza.

Amor pela Vida também fala sobre viagens, mas de um ponto de vista mais estético.
Camus fala de esculturas, de claustros góticos, do verde da tarde, de colinas que deslizam para o mar. Há um certo amor perdido em tudo isso; o amor que, quieto, habita na arte, assemelha-se àquele que se pode encontrar na natureza. Depende da disposição da alma ser capaz de encontrá-lo, desvendá-lo e alcançá- lo. É um dos momentos camusianos em que a arte e a vida se identificam - mas sem o niilismo ilusório que pretende transformar a vida em uma obra de arte, o que seria uma heresia para o realismo camusiano. É preciso extrair a arte da vida sem negá-la enquanto vida. Foi na miséria que Camus descobriu a beleza.

Por fim, o último ensaio do livro é o que dá nome à obra.
O Avesso e o Direito fala sobre uma mulher que se apega de tal modo ao seu próprio túmulo que acaba por morrer aos olhos do mundo. Nada mais típico, nada mais comum; vivemos numa sociedade de mortos, que, por orgulho ou um egocentrismo fanático, são incapazes de desviar os olhos de si mesmos para contemplar a vida. "A vida é curta, e é um pecado perder tempo", diz Camus.
"Deixem, pois, aqueles que querem dar as costas ao mundo. Não me queixo porque me vejo nascer. Neste momento, todo o meu reino é deste mundo".
Porque o homem precisa criar castelos para si mesmo, quando o mundo já representa um lar para todos? "Posso dizer, e vou dizê-lo, que o que conta é ser humano e simples".

Camus viveu o que afirma, e oferece a todos a oportunidade de seguir o mesmo caminho.
Foi, acima de tudo, humano; viveu suas tristezas, mas sempre teve a dignidade e a grandeza necessárias para delas fazer nascer o estímulo para seu amor pela vida.
O Avesso e o Direito traz as reflexões de um jovem Camus sobre o absurdo da existência e sobre a paradoxal felicidade que dela se pode extrair - pois, como ele escreve nessas preciosas páginas:
 "Não há amor de viver sem desespero de viver".
Que assim seja.

 


Henrique Marques Samyn
setembro/ 2006 
revista Carcasse

Publicado por KATHLEEN LESSA
em 09/01/2013 às 02h53
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06/01/2013 03h08
NAMASTÊ. O que significa esse cumprimento?

O gesto Namastê representa a crença de que há um brilho divino dentro de cada um de nós.
O gesto é o reconhecimento da alma de um no outro.

"Nama" significa saudação ou reverência, "as" quer dizer eu e "te", você.
Logo, Namasté literalmente significa "saudação eu você" ou "uu saúdo você" ou seja, O Deus que há em mim saúda o Deus que há em você.

Para fazer o gesto Namastê, colocam-se as palmas das mãos juntas na frente do chakra do coração, em frente ao terceiro olho, fecham-se os olhos e arqueia-se ligeiramente a cabeça. Pode também ser feito da mesma forma só que trazendo as mãos abaixo do coração. Essa é uma forma especialmente profunda de respeito.
Apesar de a palavra Namastê no Ocidente ser dita em conjunção com o gesto, na Índia é compreendido que o gesto por si só significa Namastê e então, não há necessidade de dizer a palavra quando se saúda ou reverencia alguém.

Trazemos as mãos em direção ao chakra do coração para aumentar o fluxo do amor Divimo. Arquear a cabeça e fechar os olhos ajuda a mente a render-se ao Divino no coração. Veja a figura abaixo. 

Pode-se fazer Namastê  para si próprio como técnica de meditação para atingir o chakra do coração profundamente. Quando feito para outra pessoa é igulamente uma bonita meditação.

 

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em 06/01/2013 às 03h08
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05/01/2013 12h12
CAETANEAR - da MPB à Política (Prof. Augusto Pitta)
 
 
 

Em sua belíssima canção SINA, o cantor e compositor alagoano Djavan vale-se de um neologismo que da origem ao verbo caetanear. O tão conhecido e talentoso artista segue cantando “o luar, estrela do mar, o sol e o dom, quiçá um dia a fúria desse front virá lapidar o sonho até gerar o som como querer caetanear o que há de bom”.
Nasce, portanto, este verbo. A música popular brasileira ganha não apenas mais um vocábulo, mas uma forma de agir, de pensar e de se expressar: o caetanismo! Ser caetanista significa ser bom naquilo que faz, ser honesto (sobretudo consigo mesmo, mas também com a coletividade), ser um aliado da verdade, ser competente, ser transparente, apaixonante, eficiente, exigente e valente! Então, a MPB tem seu Caetano!
 
O Brasil tem dois Caetanos: ambos baianos! De Santo Amaro da Purificação veio a musicalidade do Veloso; por outro lado, de Camaçarí vem a vontade e a competência de um político sério e sincero que visa única e exclusivamente o melhor para seu amado povo camaçariense. Em suma, assim como sugere a composição de Djavan, caetanear quer dizer lapidar algo que já é bom! Portanto, Camaçarí, meu amor, quem te viu quem te vê! Olhe para trás e lembra-te de quem eras. Agora contemple quem tu és. Por isso, sou caetanista, sim. Se antes eu tinha uma razão musical para sê-lo, agora o sou também por razões de inclusão social, pois é notório o empenho de Luiz Caetano a frente da Prefeitura Municipal de Camaçarí por uma cidade mais justa e inclusiva (i.e. Cidade do Saber). Finalmente, sou caetanista, sim! Estou convencido de que quanto mais a nossa cidade caetanear, melhor irá ficar: vamos à luta!
 
 
Prof. Augusto Pitta, M.Ed.
Coordenador do Núcleo de Idiomas da Cidade do Saber


 
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01/01/2013 23h23
EU POSSO (Lauro Trevisam)
 
 
EU POSSO – é oração bendita
Da minha Força Infinita!

EU POSSO – é a FORÇA da energia
Que explode em mim e se irradia.

EU POSSO – é o poder da Divindade
Que produz em mim a realidade.

Eu posso reconstruir a minha casa
Eu posso ter tudo o que me apraza...
Eu posso renovar minha saúde,
Pois na vida não há nada que não mude...
Eu posso perdoar meu inimigo
Porque vem a mim tudo o que eu bendigo.

Eu posso fazer da vida uma festa
Por todo o tempo que me resta.

Eu posso! Eu posso! Eu posso!
Porque este mundo todo é nosso!


 
 
* Lauro Trevisan, gaúcho de Santa Maria, 14 de agosto de 1934) é um padre, escritor e conferencista brasileiro. Em 1975 participou, no Rio de Janeiro, do curso de controle mental do Silva Mind Control, que lhe originou o grande interesse pelo estudo do poder da mente. Participou também de cursos e congressos nacionais e internacionais de parapsicologia, psicologia e controle mental. Tem mais de 70 livros publicados. O último publicado foi "O velho Monge do Castelo".
Tem ainda CDs e DVDs.
Atualmente comanda um programa semanal na Redevida de Televisão.

 

Publicado por KATHLEEN LESSA
em 01/01/2013 às 23h23
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Os textos da autora têm registro no ISBN. Plágio é crime.